domingo, 18 de setembro de 2011

Holiday

Meu cabelo bagunçado,
O traço do lápis em meu olho está borrado.
Veja essa lágrima que escorre pelo meu rosto,
Foi parar em um poço.
Minhas unhas estão mal pintadas com aquele esmalte verde água
O céu não está mais azul,
A noite veio e o brilho ofuscou...
O feriado acabou
E parada aqui,
em baixo da luz de uma lâmpada incandescente,
Sobre uma cadeira branca
E com um forte ar de horror,
Eu respiro fundo e o sono vem
A noite só começou.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sou o brilho louco

Sou como você me vê
Sou do jeito que eu quero ser
Sou perigosa com o meu olhar e penetrante como alguém que deseja o mar
Sou o brilho do louco diamante que teima em não brilhar
Sou uma incontestável contradição
Seduzir eu tento, manipular não
Essa sondagem do meu eu revela atos incontestáveis
Complicado até para explicar
Tento ser pura e sincera mas as vezes as pessoas pedem medidas mais radicais
Não bebo não fumo e as vezes minto mas lá no fundo eu finjo
Até porque o poeta é um fingidor uma forma mais suave de dizer que ele mente
Mente tão bem, por isso não tenho medo de admitir
Eu minto e muito bem
Eu vou bem no fundo de minhas mentiras sinceras e revelo aquilo que eu vejo nas pessoas.